quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Cada qual na sua posição

Boa noite coleguinhas,
Resolvi dar uma passadinha no blog hoje, só para dar um sinalzinho de vida e fazer um comentário rápido:
Essa manhã saiu o anúncio do técnico novo da Seleção, e eu li um milhão de comentários ofensivos dizendo que, "se o Felipão conseguiu afundar o Palmeiras imagina o que ele fará com a seleção", "o Felipão é arrogante", e dezenas de outras frases repetidas e praticamente copiadas e coladas de um post para outro.
Primeiro: Até o pouco que eu aprendi de futebol, o técnico não toca na bola. Ele pode estar presente no campo durante o jogo, mas ele não ultrapassa as linhas laterais e muito menos tem como função chutar para o gol.
Pelo que aprendi, as funções do técnico são orientar, estruturar o time, definir os melhores jogadores para entrar em campo, motivar e escalar antes e durante a partida. Em nenhum momento das minhas pesquisas eu achei a frase "fazer milagres" como obrigação de nenhum técnico.
Segundo: O Felipão pode não ser a pessoa mais simpática do mundo e às vezes pode fazer comentários infelizes, mas isso é normal do ser humano e não acho que tenhamos o direito de dizer qualquer coisa se já falamos groselha em alguma situação.
Terceiro: O Palmeiras teve tempo suficiente para se reerguer, se o técnico fosse tão importante mesmo para o time, quando o Scolari saiu, o Porco teria que, no mínimo ter subido umas 10 posições, para poder justificar a incompetência do cara. Se não o fizeram, significa justamente o que eu falei: "técnico não é milagreiro", se o time não está funcionando, não adianta que não é o técnico, o juiz ou o bandeirinha que vai chutar a bola pra fazer gol.
Quarto (e último para o comentário não ficar tão longo): Vi um rapaz dizer que a copa de 2002 foi o Ronaldo que ganhou sozinho. Nossa, não sabia que ele tinha mais 10 clones... não imaginava que pudesse haver uma máquina tão avançada assim naquela época, nem hoje em dia. Assim como não se pode culpar uma única pessoa pelo fracasso de uma operação, não se deve jogar a responsabilidade do sucesso em um só também. O fardo é grande demais para aquele que está sendo glorificado, e a vergonha é maior ainda para todos os outros que deram suporte e nem sequer foram lembrados.

Criticamos demais sem pensar nas consequências de nossas línguas afiadas.
Boa noite amores

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Comentário rápido de feriado

Faltando três semanas para acabar o Campeonato Brasileiro eu só tenho uma observação a fazer:
Amo o final do ano, amo as férias dos jogadores, amo não ver jogo de futebol por dois meses!
Futebol até fevereiro só do meu namorado lindo que diz jogar muito bem!
Mais alguns recadinhos:
*Peço desculpas por ter andado tão relapsa. O trabalho e a faculdade têm me consumido de uma maneira incontrolável.
*Há duas semanas fizemos o Morumbi Tour (eu, meu cunhadinho e o fanático do meu namorado). Mesmo para quem não é São paulino vale à pena. É muito legal! A estrutura do estádio é incrível e os monitores muito atenciosos.
De todos os estádios que visitamos até hoje (Morumbi, Bombonera, Pacaembu e Vila Belmiro) achei o mais organizado, interessante e bem preparado para receber, tanto a torcida, quanto o público em geral.
Vale a visita.
Para quem quiser conhecer, a entrada custa R$30,00 (R$15,00 meia entrada e criança até 12 anos não paga). Maiores informações só entrar em contato pelo site, ou telefone. http://www.saopaulofc.net/estrutura/morumbi/morumbi-tour/
Boa noite e bom restinho de feriado. E pra quem trabalha amanhã como eu... quem mandou não nascer filho do Eike Batista, né? Quem sabe em outra vida...
Beijinhos. ;)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Não vale ficar bravo!


Qual a dificuldade que os homens ao meu redor (em especial meu namorado) têm de aceitar que eu não gosto do time para o qual eles torcem? Hoje meu texto é exatamente sobre isso: por que as pessoas tentam impor seus times e não conseguem aceitar o simples fato de que cada um simpatiza com aquilo que lhe agrada.
Compreendo que muitas vezes esperamos que os outros gostem das mesmas coisas que nós, entendo também que nós, como seres humanos, temos a necessidade de nos igualar e de preferência, impondo as nossas vontades. Mas se as coisas são diferentes, se as pessoas não gostam daquilo que gostamos, para quê dar chilique?
Quando existe algo que nos atrai em uma pessoa, em uma atividade ou nesse caso em um time, não importa o quanto falem mal, critiquem ou reclamem, ainda assim será a nossa paixão e não há o quem nos faça mudar de ideia (a não ser que não seja sentimento verdadeiro). Uma vez eu ouvi uma frase que ilustra esse pensamento: “Meu time é igual meu filho, pode ser o pior, mas ai de quem criticar na minha frente!”.
Então me questiono, e mais uma vez retorno a um dos textos que já escrevi: pra quê falta de respeito? Por que é tão difícil aceitar que as pessoas pensam e gostam de coisas diferentes? Não seria insuportável se só houvesse torcedores em um time? Não haveria campeonatos e consequentemente não haveria futebol. Portanto viva as diferenças e deixa o meu porquinho afundar em paz. Pelo menos ano que vem ele vai ser campeão de novo, só que da série B ué... Pelo menos é título.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

"Romantiquices"


Foi-se o tempo em que declarações de amor necessariamente tinham que ser feitas à luz do luar, em um lugar meigo e romântico. Hoje em dia romântico é se declarar, considerando o fato de que o amor saiu de foco e se tornou mais simples não se apegar e trocar de relacionamento várias e várias vezes por mês.

Minha história de hoje é exatamente sobre o meu pedido de namoro, que aconteceu onde? No Estádio do Morumbi! Não culpo aqueles que acharem esquisito. Eu imaginava exatamente a mesma coisa até então. Mas confesso que quando a história aconteceu comigo, foi totalmente diferente do que eu acreditava que seria. A arquibancada inteira comemorando o gol do São Paulo e eu chorando feito uma louca desvairada enquanto meu namorado me abraçava e tentava encaixar o anel no meu dedo.

Era véspera do dia dos namorados, na verdade já estávamos namorando desde o dia 12 de maio, mas sem comentar qualquer coisa sobre anel de compromisso ou algo do tipo. Curiosamente, naquele dia combinamos de trocar presentes antecipadamente porque havia prometido que iria acompanhá-lo ao jogo pela primeira vez.
Como era nosso primeiro dia dos namorados juntos, resolvi fazer algo especial, reuni todas aquelas coisas que eu sabia que ele gostava e fiz um kit namorado. Tinha bolachas de cervejas, um bonequinho de um personagem de TV que ele gosta, algumas besteirinhas, e finalmente a surpresa maior, a camiseta do São Paulo no meu tamanho, e uma promessa de que se ele conseguisse esperar o meu tempo, eu passaria a gostar de futebol como ele. Como eu nunca torci de verdade para nenhum time, nada me custaria tentar torcer para o dele (péssima ideia. Não repitam isso em casa, crianças!).
Achava que a surpresa seria somente da minha parte, já que ganhei uma camisa e um lenço muito bonitos, mas que confesso, tinham me decepcionado um pouco, considerando todo o trabalho que eu tive montando a cesta dele.
Chegamos no estádio e em questão de poucos minutos o São Paulo marcou gol. Para a minha primeira vez assistindo uma partida ao vivo, foi até interessante, as pessoas que estavam na arquibancada pulando, comemorando, e eu quase sendo arrastada pelo Vi para ganhar meu tão esperado presente. Pouco depois o time adversário marcou gol e eu quase perdi meu anel, mas não tardou muito para alguém recuperar o placar.
O jogo terminou em 3x1 para o time que eu torci naquele dia, mas o mais importante para mim foi a preocupação do Vinicius em fazer algo inusitado e romântico ao mesmo tempo. Como ele mesmo disse naquele instante: uniu os dois maiores amores dele em um só momento. Talvez sirva de inspiração aos namorados fanáticos como o meu e que esperam o momento certo para fazer algo fofo para quem se ama.

Só pra arrematar o post vou finalizar com uma frase piegas que ninguém pode reclamar, ok? "O momento certo de fazer algo que precisamos, é justamente  aquele em que criamos coragem para dar o primeiro passo".


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Sei que o tema do blog é outro, mas de nada adiantaria escrever qualquer coisa que fosse, sem antes dizer aquilo que passei os últimos dias pensando. Depois de muito engolir em seco as coisas que muita gente querida me disse, decidi retrucar da melhor forma que sei: Escrevendo!

Se tiverem tempo e pique, ficaria muito feliz se pudessem ler um pouquinho das minhas opiniões (já que esse era o assunto em pauta, a liberdade de expressar suas opiniões) sobre algumas coisas que têm sido de extrema importância na minha vida e de muitos dos meus colegas, não só de profissão, porque ainda não sou jornalista formada, mas de vivência na paixão pela profissão! Então aí vai:


Segundo o que eu tenho notado, tem muito zé mané lá em Brasilia falando que pra ser jornalista você não precisa de diploma porque todos têm o direito à liberdade de expressão. Então vamos lá:
O direito à liberdade de expressão puro e simples, traz consigo a qualidade da escrita, a ética profissional e a veracidade das informações? ACHO QUE NÃO!
O direito à essa mesma liberdade traz todo o conhecimento em linguística, ortografia, e conhecimento histórico? CREIO QUE TAMBÉM NÃO!
Esse mesmíssimo direito pleiteia toda a história do marketing, do jornalismo desde o início dos tempos, a antropologia, o conhecimento da sociedade e até mesmo a psicologia? NÃO MESMO!!
Todos esses conhecimentos são adquiridos com anos de estudo. Assim como os cinco anos que um advogado precisa para ser um mero bacharel, pois para ser um bom advogado são necessárias décadas de dedicação ao estudo do Direito. Assim como um médico necessita de mais de meia década simplesmente para ser médico generalista (clínico geral é especialização). Assim também como um engenheiro precisa de mais cinco anos para garantir a segurança daqueles que habitem, ou simplesmente transitem pelas suas construções. Não há chance de dizer que uma pessoa saída do ensino médio (principalmente de uma escola pública brasileira) tenha competência para escrever sem conhecer nada do que é ensinado mesmo na pior das faculdades de jornalismo.
Nosso conhecimento é muito vago, e nossa sociedade se encaminha para um emburrecimento geral, onde as pessoas a cada dia leem menos coisas úteis, mesmo tendo à disposição uma ferramenta tão incrível quanto a internet, capaz de transmitir dados a uma velocidade de um acender de luzes. Nosso povo cada dia busca menos aquilo que o rodeia, e troca por informações desnecessárias, que são sim, uma diversão para momentos de stress, são sim, uma excelente válvula de escape para uma situação de conflito onde o que menos esperamos é algo que nos deixe ainda mais agitados. Mas que precisam ser mescladas com informações úteis e importantes do que nos rodeia. Essa situação precisa ser urgentemente avaliada da forma correta e devem ser calculadas as devidas proporções do estrago que a alienação tem causado na sociedade brasileira!
O fato de uma pessoa não fazer jornalismo tão lhe tira o direito de escrever um blog com opiniões sobre o mundo, criar um site no qual ela possa noticiar fatos interessantes ou importantes à ela ou aos que a cercam, não lhe priva do direito de falar e escrever o que quer que seja, logicamente que tomando os devidos cuidados com o desrespeito aos demais. Nada disso é impedido por existir uma faculdade que treine e forme pessoas CAPACITADAS a transmitir fatos aos outros.
O que o Senado, a Câmara e principalmente a POPULAÇÃO precisa entender, é que vivemos SIM, em um país onde todos podemos exprimir nossas opiniões, mas que os formadores de opinião muitas vezes são tão despreparados que nem a própria opinião é formada!
Nós, estudantes de jornalismo, lutamos desde sempre, mas principalmente desde 2009 exatamente para que a informação não chegue distorcida nos ouvidos da população, para que não haja tanta gente votando em políticos, simplesmente porque eles ganharam uma cesta básica durante a eleição para venderem seus votos.
Políticos hoje em dia querem gente despreparada pra votar neles, querem gente que não saiba como se defender deles, justamente porque assim, poderão criar muitos mais "Mensalões" por aí, enquanto o povo só quer saber do corte de cabelo da Panicat, ou da música nova do Michel Teló, enquanto a moeda européia afunda oceano adentro e leva consigo metade de um continente, ou enquanto quarenta pessoas são acusadas de desviar milhões dos cofres públicos, ou seja, DOS NOSSOS BOLSOS, e estão praticamente saindo ilesas porque a nossa justiça é falha e favorece tais criminosos; bandidos esses a quem NÓS demos nosso voto!
Antes de mais nada, devemos BUSCAR nossa informação antes de querer transmiti-la aos outros.
Escrever é muito fácil. O difícil é ter conteúdo, e garanto a quem quer que seja, conteúdo, aprendizado e conhecimento, direito nenhum traz sem que você corra atrás!!!

Boa noite à todos!

Beatriz Portela

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Paixão Nacional


Que o futebol é uma paixão do povo brasileiro eu não tenho dúvidas. Entretanto, maioria não significa unanimidade, e por isso, antes de pensar em qualquer coisa para primeiro post, resolvi falar àqueles que com certeza farão críticas ao que quer que eu escreva: Eu não amo futebol, não sou perita, não morro por nenhum time, assim como sei que nenhum time daria a mínima se soubesse que eu era sua torcedora. Gostaria de colocar na cabeça das pessoas antes de mais nada, que o futebol foi criado para ser um passatempo, uma diversão de operários que precisavam desestressar. Se o hobby se tornou algo mais sério, não significa que as pessoas devam matar ou morrer por isso.
Os telejornais, revistas e internet mostram diariamente como as torcidas das equipes brasileiras costumam se comportar quando se trata de futebol.  Há brigas dentro e fora dos estádios, muitas vezes iniciadas até dentro do próprio campo de futebol. Infelizmente, dando uma olhada em algumas notícias antigas, percebi que essa agressividade desmedida não é exclusiva dos times de nosso país. No Egito, no início do ano, houve uma partida que acabou na morte de 73 pessoas entre jogadores, torcedores e pessoas que trabalhavam no evento esportivo.
Futebol envolve paixão, mas até crime passional leva à cadeia. E duvido que algum juiz absolva um dos assassinos de torcida organizada se esse alegar “paixão pelo time”. Futebol deveria ser sério para quem trabalha com ele, mas para quem torce deveria ser uma diversão, um momento de risadas, até de provocação, mas JAMAIS deveria chegar ao ponto acabar com a própria vida, com a de outros, ou depredar a cidade pela vitória ou derrota de seu time!
Outro dia fui ao jogo com meu namorado. Ele e nossos amigos são São Paulinos, eu sou simpatizante do Palmeiras. O jogo não tinha absolutamente nada a ver com o Palmeiras, coincidentemente eu fui com uma blusinha branca com verde que eu gosto muito. Não tardou muito para que, na mesma arquibancada alguém começasse a xingar e reclamar dos “palmeirenses enrustidos” na torcida. Os rapazes foram vaiados e criticados simplesmente por estar vestidos como eu: De camiseta branca com verde.
Sinceramente, achei aquilo ridículo. Não foi pra mim, até porque estava frio e eu me cobri com o casaco do São Paulo do meu namorado, mas um jogo que era contra um time qualquer, que não tinha nenhuma ligação com o Palmeiras, QUAL ERA O PROBLEMA DE ALGUM PALMEIRENSE ASSISTIR AO JOGO?
Segundo contam meu avô e meu sogro, eles costumavam ir a jogos simplesmente por diversão, para ver como eram bons os jogadores desse ou daquele time. Naquele tempo não havia divisão de torcidas, simplesmente porque as pessoas costumavam ser civilizadas e fazia parte de sua cultura o respeito mútuo!
Hoje em dia não só há divisão, como também existe porcentagem de cada um. O time que “manda” na partida domina o estádio. A torcida principal tem espaço garantido entre 90 e 95% dos ingressos. Ao adversário resta um cantinho geralmente descoberto e sem possibilidade de reclamação, onde as pessoas que realmente vão ao jogo pelo prazer de assistir ao espetáculo e torcer pelo seu time do coração, precisam se misturar ao bando de animais que vão para arranjar brigas e usar drogas ao ar livre. Mesmo no setor família onde eu sempre fico, já vi gente fumando cigarros e mesmo usando drogas próximo às crianças que frequentam o estádio com seus pais. Mas isso é assunto pra outro dia.
Respeito é bom e agrada a todos, seria legal que as pessoas, dentro e fora dos estádios respeitassem umas as outras e suas opções, escolhas e opiniões, independente de concordar ou não com elas. Seria legal tentar de vez em quando, porque não começar com o futebol que tanto amamos?

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Chegando com a bola toda!


Mulher e futebol sempre foram substantivos que para muita gente não tinham qualquer conexão. Pelo menos para mim sempre foi esse o pensamento. Não que eu achasse que nenhuma mulher pudesse gostar ou entender de futebol. Eu simplesmente não me importava com o esporte.
Nascida em uma família dividida entre palmeirenses curiosos – sem qualquer fanatismo – e corinthianos que nem se lembravam dos dias de jogos, assisti algumas partidas sempre sem muita atenção às regras. Nunca soube nomes de jogadores, nunca fiz questão de entender os esquemas táticos e não, não fazia ideia do que era a famosa regra do impedimento.
Até que certo dia conheci alguém que fez tudo mudar. Pra me ajudar, o ser humano não torcia pra nenhum dos dois times com os quais eu estava acostumada! Um São Paulino fanático, viciado em seu time, apaixonado por tudo que envolvesse futebol.
Ele era apaixonado pelo futebol, eu me apaixonei por ele, e com o passar do tempo, fui odiando tudo o que envolvesse campo, traves e bola... maaas, como diz o ditado: “Se não pode vencê-lo”... Aprenda a trapacear e JOGUE CONTRA!
Campeonato após campeonato passei a aprender tudo o que pude. Me transformei na perfeita “chata” que ficava fazendo as perguntas mais bobas. Bom, são bobas para quem tem o futebol no DNA. Para uma completa leiga que só sabia que o objetivo era fazer gol, as perguntas eram as mais inteligentes que eu pude elaborar. Pedia pra que ele me ensinasse a escalação, a função de cada jogador, os esquemas táticos, fazíamos joguinhos de memorização para que eu entendesse como cada coisa funcionava. Hoje posso dizer que aprendi a torcer um pouquinho... Só que pelo time oposto!!!
Pode parecer bobo, mas isso me fez odiar menos as quartas a noite que ele saía pra ir ao Morumbi, ou os domingos que ele me arrastava para o estádio. Hoje eu posso dizer que vale a pena entender um pouquinho mais. Com o discernimento correto, até dá pra gostar de futebol e não ser um completo boçal como aqueles idiotas que se reúnem para brigar pelo time, ou um alienado e que não sabe falar de outra coisa.
Com esse blog eu não tenho objetivo de falar de contratações, de discutir qual time é melhor ou pior, ou de ficar criticando técnicos, reclamando de árbitros ou exibindo placar de rodadas. Pode até acontecer em um ou outro post, à medida que eu comece a entender melhor como as coisas acontecem. A minha prioridade é mostrar como uma mulher “não tão apaixonada assim” se comporta, age pensa quando o tema é Bola na rede.